quarta-feira, 6 de abril de 2011

Municípios sem acesso asfáltico são prioridade do governo gaúcho


Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque em palestra na Federasul./Foto: Divulgação Federasul.
Um total de R$ 22milhões mensais é o valor que o governo do Estado pretende investir em rodovias até o final do ano, para reverter a situação de 105 municípios gaúchos que não têm acesso asfáltico. Essa foi uma das propostas apresentadas pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Beto Albuquerque, em reunião-almoço nesta terça-feira, 05, na Federasul.
Segundo o secretário, a meta para 2011 é atender pelo menos 45 dos municípios sem asfalto, sendo que foram priorizadas cidades com obras de rodovias já iniciadas, obras de menor custo e de maior tempo de espera. “Ao contrário de outros governos que pulverizavam recursos em diversas obras rodoviárias que acabaram não sendo concluídas, nós pretendemos focar nossos investimentos nas rodovias que temos condições de terminar e entregar para a sociedade”, declarou.
Em relação a outras obras rodoviárias maiores, Beto Albuquerque disse que a Seinfra depende da aprovação de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS) e do Banco Mundial, e que conta ainda com os recursos federais através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
O secretário destacou a área hidroviária como uma das prioridades do governo do Estado. A ideia é aproveitar a movimentação com a Copa de 2014, e adequar o trajeto Rio Grande – Porto Alegre para a navegação noturna. “Este projeto, que é da ordem de R$ 18 milhões, viabilizaria a vinda de turistas de navios durante a Copa”, explica. Além disso, o Estado tem um projeto de aprofundamento do calado de 17 para 20 pés, o que possibilitaria o trânsito de navios ainda maior neste mesmo trecho, obra orçada em R$ 100 milhões.
Quanto aos pedágios, Beto Albuquerque informou que ao final do acordo de cooperação entre as empresas e o Estado, que acontece em 2013, haverá uma reformulação do modelo atual. “Ainda estamos estudando um novo modelo para os pedágios, mas certamente será um modelo com uma tarifa viável aos usuários”, afirmou.
*Fonte: Federasul

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