Rachel Duarte
Um dia antes da assembleia geral do magistério gaúcho, o governo estadual e o sindicato da categoria, o Cpers, acertaram novos pontos da proposta de reajuste salarial, oferecida pelo executivo. As reivindicações para inclusão dos funcionários de escola e dos professores aposentados por proporcionalidade e invalidez no aumento de 10,91%, sugerido pelo governo, foram aceitas pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana e o secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo, nesta quinta-feira (7).
“Viemos aqui para buscar com que a proposta apresentada ao Cpers incluísse os funcionários de escola que ficaram de fora do plano de carreira e os aposentados, inclusive os proporcionais e por invalidez. O governo assumiu o compromisso por escrito de que irá contemplá-los”, disse a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, ao final da reunião no Palácio Piratini.
A proposta final do executivo será aprovada ou não pelos professores nesta sexta-feira (8), na assembleia geral da categoria. O ato está marcado para as 13h30, no Gigantinho. “Sempre que levamos o debate para as instâncias da entidade trazemos os interesses de toda a categoria. Foi isso que fizemos. Agora, a categoria é que irá tomar a decisão”, salientou Rejane.
O secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo, disse que ao pactuar as questões apontadas pelo Cpers, nesta quinta (7), todos os esforços para contemplar as solicitações dos professores foram feitos pelo governo. “Nós aceitamos as duas questões que haviam ficado pendentes. Chegamos ao máximo que poderíamos fazer até este momento. E acreditamos que é uma proposta significativa”, avaliou. E complementou: “Retomamos o pagamento das promoções, estendemos o reajuste aos funcionários de escola, realizar um concurso público. Estamos dando este primeiro passo para o piso nacional com o reajuste de 10,91% — que é 4% a mais do que o último governo deu nos quatro anos de gestão. Agora resta ao Cpers fazer seu processo de diálogo com o colegiado e resolver”, disse
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