quinta-feira, 7 de abril de 2011

Uma boa receita para a saúde dos gaúchos e à economia do estado, arroz e feijão.




Rachel Duarte
Uma boa alternativa à mesa e, também, nos negócios, é o casamento do feijão com o arroz. Além de contribuir para reduzir o índice de obesos no Rio Grande do Sul, os dois produtos são os mais novos aliados do governo gaúcho no desenvolvimento econômico do estado. Nesta quarta-feira (6), o governador Tarso Genro (PT) promoveu o “Almoço do Feijão”, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. Com a refeição, foi lançado o programa Feijão com Arroz, que tem por meta ampliar o consumo dos dois alimentos no Rio Grande do Sul.
A iniciativa é uma estratégia para reorganizar a cadeia produtiva do arroz e do feijão e reverter o quadro de queda na área plantada, na safra e no consumo dos gãos, constatada nos últimos anos. “O que buscamos é a recuperação da cultura do arroz, que já viemos incentivando, conjugada com a do feijão”, afirmou o governador.
O secretário de Agricultura, Luís Fernando Mainardi, ressaltou a necessidade de melhorias em todo o processo produtivo, desde o plantio, a logística de escoamento até o ajuste do preço mínimo. “A escolha da melhor variedade de feijão e a realização de pesquisa, por meio de instituições como a Fepagro, também devem ser pensadas”, completou.
O presidente da recém criada Associação dos Produtores de Feijão do Rio Grande do Sul (Aprofeijão), Tarcísio Ceretta, afirmou que alguns dos desafios das entidades são a criação da câmara setorial do feijão, a garantia do preço mínimo com consequente aumento da rentabilidade, e a luta por incentivos fiscais, como a redução do ICMS. Estima-se em 50 mil o número de produtores de feijão no Estado.

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